Jair Bolsonaro foi eleito como presidente do Brasil em 2018, prometendo transformar o país em uma potência econômica e acabar com a corrupção. No entanto, sua presidência tem sido controversa e impopular, com uma série de escândalos e políticas controversas. Ainda assim, o presidente é visto como favorito para as eleições de 2022. Mas por quê?

Uma das razões é que Bolsonaro tem uma base sólida de apoiadores, que o veem como um líder forte e reformador. Seu apoio é especialmente forte entre os evangélicos, militares e na região Centro-Oeste, o que lhe dá uma vantagem em uma eleição polarizada.

Além disso, Bolsonaro tem se mostrado hábil em negociar com o Congresso e agradar aos interesses das classes mais ricas. Ele tem o apoio de setores empresariais e financeiros e tem adotado políticas econômicas liberais que, embora tenham gerado críticas, são populares entre alguns setores da sociedade.

Por outro lado, a oposição brasileira está fragmentada e sem um líder forte. As forças políticas que se opõem a Bolsonaro estão lutando entre si e, até agora, não foram capazes de formar uma frente unida para enfrentar o presidente.

No entanto, a situação econômica do país é precária e pode afetar a popularidade de Bolsonaro. O Brasil tem enfrentado uma crise econômica que se agravou com a pandemia da COVID-19. O desemprego aumentou, e os programas sociais foram reduzidos. Os mais pobres estão sofrendo com o aumento da inflação e as medidas de austeridade.

Além disso, a gestão da pandemia pelo governo foi criticada por especialistas e por parte da população. Bolsonaro minimizou a gravidade da pandemia, defendeu medidas ineficazes, como o uso da hidroxicloroquina e se opôs a medidas de isolamento social e uso de máscaras. Isso afetou negativamente sua imagem e popularidade.

Apesar disso, Bolsonaro conta com um eleitorado fiel e tem a seu favor o fato de que, historicamente, os presidentes em exercício tendem a ter vantagem na eleição seguinte.

Em resumo, o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, é impopular, mas sua base de apoiadores sólida, sua habilidade em negociar com o Congresso e os interesses das classes mais ricas, além da fragmentação da oposição e da vantagem histórica dos presidentes em exercício, fazem dele um favorito para as eleições presidenciais de 2022. No entanto, a situação econômica e a gestão da pandemia podem afetar sua popularidade e as perspectivas para o futuro do país permanecem incertas.